Carreira: conheça o mercado de trabalho para psicólogo jurídico

Saiba o que é necessário para exercer a profissão e quais as oportunidades de emprego na área.

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Quem está em um cursinho pré vestibular tentando entrar em uma universidade sabe que a psicologia e o direito são graduações distintas. No entanto, é possível combinar as duas carreiras e, assim, atuar na área de psicologia jurídica. A profissão abre novas portas no mercado de trabalho e conhecê-las é uma alternativa para quem pretende se formar ou já é psicólogo.

A união entre psicologia e direito oferece a oportunidade para que os profissionais compreendam os aspectos psicológicos e emocionais presentes nos sistemas jurídicos, criando uma abordagem mais humana no contexto legal. Assim, é possível atuar em tribunais, instituições prisionais, delegacias, órgãos de segurança pública, entre outros locais.

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Para isso, é preciso ter formação em psicologia e especialização em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). A pós-graduação em psicologia jurídica pode durar até 18 meses, e é oferecida por diferentes instituições de ensino do país.

Psicologia jurídica: o que é?

A psicologia jurídica é uma área que abrange o estudo, a avaliação, a prevenção, o acompanhamento e o tratamento de fenômenos psicológicos que afetam ou podem afetar a conduta de um indivíduo, a ponto de levá-lo a infringir as normas legais vigentes, segundo a definição do Conselho Federal de Psicologia.

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Os psicólogos jurídicos têm como objetivo compreender o comportamento humano, as motivações e todos os processos mentais que influenciam o contexto legal. Dessa forma, a carreira traz uma abordagem multidisciplinar, combinando conhecimentos da psicologia, do direito e de outras áreas.

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Em linhas gerais, quando ocorre um desvio de conduta e fica claro que há origem psicológica, os profissionais entram em cena para atestar, justificar ou explicar os motivos relacionados à saúde mental que levaram o réu a cometer um delito.

Por esse motivo, os profissionais analisam casos jurídicos buscando encontrar fatores como personalidade, cognição, emoções e comportamentos. Tudo isso para avaliar o contexto e auxiliar nas tomadas de decisões judiciais.

Os psicólogos jurídicos podem, ainda, fazer a avaliação psicológica de vítimas e testemunhas, atuar na mediação de conflitos e oferecer consultoria para advogados, juízes e instituições governamentais, contribuindo para a compreensão dos aspectos envolvidos nos processos legais.

Os interessados em seguir carreira na área podem usar as notas do Enem para ingressar na faculdade de psicologia. Após a conclusão da graduação, devem buscar por especializações voltadas para a área. Os dois cursos devem ser reconhecidos pelo MEC.

Oportunidades de trabalho

O mercado de trabalho para um psicólogo jurídico é considerado vasto, pois os locais de atuação são diversos. Entre os mais comuns estão os tribunais e sistemas judiciais, onde os profissionais podem realizar as avaliações de acusados, vítimas e testemunhas. Também é possível encontrá-los em instituições prisionais oferecendo suporte aos detentos.

Delegacias e centros de atendimento à polícia também são ambientes de atuação para os psicólogos jurídicos. Nesses espaços, eles prestam atendimento às vítimas de violência. Além disso, também podem trabalhar em órgãos de segurança pública, escritórios de advocacia, consultorias jurídicas, órgãos governamentais e ONGs.

O salário varia de acordo com o tempo de atuação na área, o porte e a localização do contratante. Segundo informações do portal Catho, o salário médio é de R$2.327 para o profissional no início da carreira. Com mais experiência, o valor pode chegar a R$6 mil.

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Além dos conhecimentos na área, as habilidades esperadas para exercer a profissão incluem senso de justiça, empatia e sensibilidade para lidar com situações que podem determinar o futuro das pessoas.

Também são necessárias as habilidades técnicas para o desempenho de funções do dia a dia, como a realização de avaliação e perícia psicológica, acompanhamento de vítimas, mediação de conflitos, terapia, análise de perfil criminoso, elaboração de programas de intervenção e pesquisa.

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