Hiperidrose – Tratamento – Tem Cura?

Tratamento da Hiperidrose e se tem cura

A hiperidrose é uma doença não tão comum, mas não é rara. 1% da população tem ele. É como se, em todo o território nacional, quase dois milhões de pessoas tivesse a doença. E ela incomoda muito, atacando, não só nosso corpo, mas também nossa auto-estima. Esta é a hiperidrose. Os sintomas da hiperidrose são o excesso de suor e se manifesta quando o corpo não consegue regular os efeitos da sudorese, o suor para controlar a temperatura do corpo. Você deve conhecer alguém que tenha, ou até mesmo ter a doença, mas você pode não perceber, por que esses portadores procuram se esconder com vergonha de sua doença. Isso por que ela se manifesta, sem motivo aparente, gerando suor nas axilas, mãos, pés ou no rosto, por exemplo.

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E as vezes o psicológico só piora a situação. Isso por que as emoções, em alguns casos, agravam a doença, tornando os portadores, pessoas inseguras de suas emoções, com medo de parecerem estar sob pressão quando a doença se manifesta. Mas é errado pensar que as emoções tem algo a ver com a doença. Muitas vezes ela se manifesta sem que qualquer emoção forte se mostre, o que deixa a pessoa constrangida e insegura em relação as outras pessoas que a observam, achando que isso possa ser uma consequência de descontrole emocional. Pode se manifestar tanto em altas como em baixas temperaturas. Muitas pessoas alegam que a doença começou a se manifestar quando elas passaram por situações estressantes. A verdade é que a doença da hiperidrose já se manifestava antes, mas se agravou com essa carga emocional.

Essa condição é chamada de “síndrome do gatilho da hiperidrose“, que provém de um conjunto de reações emocionais, por sua vez, causados por uma hiperidrose genética, que pode ainda deixar o paciente ansioso e piorar os sintomas. As causas da hiperidrose variam muito, mas vale lembrar que não se deve confundir sudorese com hiperidrose. A sudorese é um evento natural do corpo que ocorre quando fazemos esforço físicos, nos expomos ao sol ou estamos em dias quentes, ou até sob forte emoção, e o corpo tende a liberar mais suor. Isto é uma condição normal do suor para estabilizar a temperatura do corpo. Uma forma de saber se você tem hiperidrose é observar a origem da sudorese. Seu corpo tem dois tipos de glândulas da pele: apócrinas e écrinas. As apócrinas não são muito atuantes neste papel de regular a temperatura e estão mais ligados aos folículos pilosos, que geram os pêlos.

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A sudorese dessas glândulas nada tem a ver com a hiperidrose. A hiperidrose se manifesta através das glândulas écrinas, que ficam nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés. É nessa parte do corpo que a hiperidrose se manifesta. Existem duas hiperidroses, a primária e a secundária, sendo a primeira sem causa aparente, sendo mais um fator genética. Nesses casos, se nasce com a tendência a suar em excesso, e isso se manifesta logo na infância. Já a hiperidrose secundária se manifesta por um motivo, como em decorrência da obesidade, da menopausa, pelo usos de antidepressivos, por alterações nas glândulas sudoríparas, alterações no cérebro, como problemas no sistema nervoso, etc… Alguns remédios que atuam no cérebro ou no psicológico podem causar a hiperidrose, além de disfunções hormonais, como falta de testosterona nos homens ou a baixa de hormônios com que sofrem as mulheres durante a menopausa. Quem tem hipoglicemia ou a diabetes do tipo 2, onde existe a falta de açúcar no sangue, também pode sofrer com a hiperidrose.

Além disso, o excesso de suor pode ser só um efeito de medicamentos, como os antitérmicos usados quando se está com febre, já que o suor é liberado para baixar a temperatura do corpo. Quem tem também hipertireoidismo, doença na tireóide, pode ter hiperidrose secundária. Além disso, outras doenças infecciosas podem causar excesso de suor. Esse excesso também pode ser causado quando ingerimos muita cafeína, álcool ou comemos alimentos picantes. Estados emocionais de tensão e esforços físicos ou climas quentes podem causar excesso de suor sem que haja hiperidrose. Mesmo não sendo uma doença grave, a hiperidrose gera bastante desconforto, cabendo a família do paciente, se conscientizar disso e ajudá-lo o quanto antes possível. Ela não escolhe idade nem sexo.

Primeiro vale lembrar que a hiperidrose se manifesta nas mesmas condições que a sudorese normal, só que em maior quantidade. Porém, também geram suor em situações que outras pessoas não suariam, como com emoções mais tenras e sob temperatura normal. Isso gera a ansiedade que desencadeia a síndrome do gatilho da hiperidrose. Antes se associavam a doença a problemas psicológico, mas seu fundo é muito mais genético, muitas vezes, hereditário. Os fatores psicológicos são muito mais consequências que causas da hiperidrose.

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E o pior, segundo os pacientes, é o constrangimento, de ter suas roupas, literalmente, ensopadas pelo suor, estragando as e dando a impressão de desleixo com a higiene pessoal, afetando, por exemplo, as fardas do trabalho. Isso sem falar no suor nas mãos, que dificulta a vida do paciente que tem de manusear papéis ou outros trabalhos manuais, como tocar ou digitar, além de destruir os encontros sociais, na hora de um aperto de mão ou um toque afetivo, por exemplo, além de atrapalhar na hora de dirigir ou praticar esportes. E nos pés, a hiperidrose gera os conhecidos desconfortos nos pés: chulé, frieiras e sensação de umidade. E esse aumento na quantidade de suor, de quebra, ainda gera um odor, mas isso é mais uma consequência indireta, mas que gera muito constrangimento.

Mas é claro que a hiperidrose tem tratamento. Os tratamentos da hiperidrose mais famosos são a simpatectomia e o moderno botox. A simpatectomia era o mais comum, feito com um corte acima da clavícula, passando, hoje, a ser feita através de uma simples incisão no tórax e tendo o auxílio de um equipamento de vídeo. Apesar de eficiente, em raros casos, a simpatectomia pode ter efeitos e complicações, fazendo com que a escolha pelo tratamento, uma escolha difícil para ambos, paciente e médico. Já a técnica do Botox é mais simples e menos arriscada. Consistindo na aplicação da toxina botulínica na região afetada, contraindo a musculatura, impedindo a glândula de produzir o suor em excesso, eliminando-o por completo. Além disso, não é necessário ao paciente que se interne, podendo ser feito o tratamento no próprio consultório e estando o paciente liberando no mesmo dia. O problema é o óbvio. A toxina perde seu efeito, devendo ser reaplicada, dependendo do caso, entre 6 a 12 meses após a última aplicação. Fora isso, é a opção mais segura e prática.

Agora que você já sabe as causas e o tratamento da hiperidrose, o que está esperando? Cuide bem da sua saúde e auto-estima! Seu corpo merece!

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